quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ele voltou!

O Top de renda da Espaço Fashion voltou! ele foi usado pela atriz Nathalia Dill, em Avenida Brasil, com ombrinhos de fora em t-shirts bem largonas. O sucesso foi tanto que a peça evaporou em pouco tempo. Segundo o site Terra, o top rendado da Débora foi a peça mais pedida na Central da Atendimento ao Telespectador (CAT), da globo, no mês de junho.



Muito além de uma lingerie, ele tem extrema versatilidade,
por isso você ainda vai ver em novas cores na próxima estação.

Acompanhe aqui sugestões e crie a sua!


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

[Re] Pensando o Natal

As semanas que antecedem o Natal são de caixa de e-mails lotada: diversas mensagens chegam, algumas bem alegres, outras com apelos um pouco melodramáticos, em especial as que recrutam Jesus, o aniversariante esquecido. De fato, vivemos numa época megaconsumista e muitos não dão valor à data, mas a tragédia não é absoluta.
De minha parte, não festejo o... aniversário de Jesus, mas nem por isso minha casa se transforma num iglu habitado por abomináveis corações de gelo. Me emociono, confraternizo, abraço, beijo e brindo à paz, acreditando que essa abertura sincera para o afeto é uma espécie de religião também.

Recentemente, o escritor e filósofo suíço Alain de Botton esteve no Brasil lançando Religião para Ateus, livro em que ele defende a tese de que, mesmo sem acreditar em Deus, é possível ter fé. E mesmo sem ter fé, é possível encontrar na religião elementos úteis e consoladores que suavizam o dia-a-dia.

Botton condena a hostilidade que há entre crentes e ateus, e diz que em vez de atacar as religiões, é mais salutar aprender com elas, mesmo quando não compactuamos com seu aspecto sobrenatural.

Não é de hoje que admiro esse autor, e mais uma vez ele me empolga com sua visão. Fui criada numa família católica, mas já na adolescência minha espiritualidade se divorciou dos rituais de celebração, já que deixei de acreditar em fatos bíblicos que me pareciam implausíveis. Nem por isso fiquei órfã dos valores éticos que as religiões pregam.

Solidariedade, gentileza, tolerância, princípios morais, nada é furtado daqueles que descartam a existência de Deus. Claro que, se não houver o hábito constante da reflexão, podemos nos tornar materialistas convictos e acabar exercendo a bondade só em datas especiais.

É nesse ponto que Alain de Botton defende o lado prático e benéfico das religiões: elas funcionam como lembretes sobre a importância de nos introspectarmos e de fazermos a coisa certa todos os dias. Quem prefere não buscar esses lembretes na igreja, pode buscar na arte, no contato com a natureza ou onde quer que sua alma se revitalize.

Do que concluo que é possível encontrar o sentido do Natal sem montar presépio, sem assistir à missa do Galo e sem servilismo religioso. Basta que sejamos uma pessoa do bem, consciente das nossas responsabilidades coletivas e que passemos adiante a importância de se ter uma conduta digna. Nós todos podemos ser os pequenos "deuses" de nossos filhos, de nossos amigos e também de desconhecidos.

Dentro desse conceito, posso afirmar que o Natal é frequente aqui em casa: hoje, amanhã, depois de amanhã. A diferença é que nos outros dias estamos de moletom em vez de vestido de festa, e a ceia vira uma torrada americana, mas o espírito mantém-se em constante estado de alerta contra o vazio e a superficialidade da vida.
Fonte: Martha Medeiros |Cult Carioca| 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

É tempo de sol e água fresca!


Unimos a idéia saudável de beber muita água a uma dica super bacana.
Sirva com charme!

ÁGUA AROMATIZADA

Hortelã Cítrico
USE
1 litro de água filtrada ou mineral
Ramos de hortelã (lavados)
Casca de limão
Casca de laranja
Anis estrelado

PREPARO
Coloque tudo na água, deixe descansar na geladeira por uma hora, e está pronto para servir.

FUNÇÃO
hidratante e digestiva.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Totem com moldes da Indonésia

Nascendo dos impecáveis moldes no charmoso escritório de criação no Rio de Janeiro, a Totem viaja para ser produzida com exclusividade no arquipélago indonésio.

A paixão colocada em cada peça, a suavidade que causa em nosso olhar a leveza dos tecidos e a inconfundível estamparia é reconhecida por todos que buscam o conforto aliado ao sofisticado.

Venha conferir:





terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Um pouco sobre Mary Design



Sempre acreditei que as pessoas pudessem transformar o mundo através da sua sensibilidade. Conheci Mary Figueiredo nos meados dos anos 80 ao fazer uma visita profissional a seu atelier, no bairro da Serra. Sim, a diferença começava por aí; o local onde ela criava suas preciosas bijuterias, não era uma fábrica comum, ela o batizara com um nome muito mais simpático, leve, expressivo: Atelier Mary Design.

Com o tempo, veio uma convivëncia mais estreita e comecei a perceber que não errara em meu primeiro diagnóstico. Mary Figueiredo Arantes não era apenas uma estilista atrás de tendências que norteariam suas coleções. Ela era uma artista com a alma aberta para o mundo e para todas as manifestações que pudessem inspirar idéias diferentes. E que esses “insights” podiam acontecer a qualquer momento, ao olhar o formato de uma folha ou conferir os mistérios de uma teia de aranha. Ao ler poesia, escutar uma música ou assistir a um bom filme no cinema.

Talvez – e é o mais certo – já nascera assim, agradecida pelo dom da vida, mas talentosa demais para não tentar metamorfosear o que estava a seu redor. Ela vinha de uma família simples originária de Rio do Prado, uma cidadezinha do Vale do Jequitinhonha, era a caçula de oito irmãos. Foi em Belo Horizonte, para onde se mudaram, que conheceu o marido, José de Paula Arantes Júnior, que viria a fazer medicina.

Nesta época – e talvez muito antes – já chamava atenção pelo estilo hippie-chique com que se vestia. Ao invés de um vestido convencional, preferia usar uma camisola de cetim da mãe protegida por uma liseuse - como se usava antigamente. Acrescentava uma flor no cabelo, passava um batom bem vermelho, calçava uma sandália de salto bem alto e...escapava pela noite. Os brincos, colares, pulseiras criados à sua imagem e semelhança, gerados pelo seu gosto personalizado, despertavam o desejo de colegas e amigas. Nos meados dos anos 70, o comércio do centro de Belo Horizonte começava a migrar para a Savassi, que ainda possuía poucas lojas, mas todas elas marcadas pelo estigma da sofisticação. Dentre delas, a Via Láctea, uma espécie de templo de sedução, viria, logo depois, a abrigar toda a produção daquela moça diferente que gostava de coisas diferentes.

O futuro parecia irreversível: o casamento veio em 1980, um ano antes de sua formatura. E o apartamento em que moravam, pouco a pouco, foi se transformando em um pequeno atelier. Contas, canutilhos, miçangas, fios de plásticos e fechos invadiam a mesa de jantar...Não encontraram outra alternativa: alugaram um outro espaço e inauguraram oficialmente a Mary Design, em 1982, com Mary recém formada em odontologia. Depois de formada, ainda tentou dedicar-se à carreira que escolhera, mas estava decididamente comprometida em criar acessórios. Abandonou o consultório e, logo depois, em 1986, o marido, José de Paula, abandonava a medicina diante das boas perspectivas do negócio, que prosperava e que caberia a ele administrar com um “feeling” de um eficiente administrador de empresas. Havia um mercado instigante pela frente. Como duvidar dele?

Por outro lado, o que Mary aprendeu em odontologia serviu-lhe de base para o trabalho minucioso e paciente que empreendia com as bijuterias, utilizando pequenos alicates, montando estruturas em fios delicados, trabalhando contas menores que o pequeno universo de um dente. Sem contar que as técnicas utilizadas nas duas profissões também se assemelhavam bastante, remontavam às usadas por escultores – ou dentistas – para moldarem suas peças odontológicas...ou artísticas...

Mas o que seria da técnica, se não fosse o talento? Mary Figueiredo Arantes, artista nata, tocada pela emoção e pela diversidade da vida, é uma fonte inesgotável de idéias. Se dependesse dela, as coleções da Mary Design teriam mil ítens. Seu processo criativo envolve uma intensa pesquisa temática, onde tudo tem um fio condutor, dos desenhos à criação do catálogo, que conceitua todo o trabalho.
Múltipla, além de uma inventora fashion, Mary é uma artesã, uma fotógrafa sensível, uma cozinheira requintada de mão cheia, uma poeta inspirada, uma estilista vocacionada para objetos decorativos. Perfeccionista, amante dos detalhes, há mais de 20 anos no mercado da moda, ela vende mais do que objetos do desejo feminino. Ela explora com sutileza mágica a vaidade, o sonho de toda mulher de se tornar mais bonita, feminina e sedutora. E comanda sua equipe com energia e delicadeza, juntamente com o marido José de Paula. Contagia, com sua simplicidade, uma clientela fiel que lhe presta reverência à cada coleção.
Heloisa Aline Oliveira - jornalista